A Mente de Nietzsche
Nietzsche, a Irracionalidade da Filosofia: uma visão geral de sua obra
A Obra de Nietzsche e seus Momentos
Cronologia Biográfica Comentada
A Mente de Nietzsche e a Filosofia
Relação Entre a Personalidade e a Obra
Sobre “O Bigode de Nietzsche”
Equívocos da Mente de Nietzsche?
O “Dentro e o Fora” na Criação de Nietzsche
Nietzsche ‘Poeta’?
Nietzsche e a Fraqueza
A ‘Fisiologia’ da Mente de Nietzsche
A Psicodinâmica de Nietzsche
A Psiquiatria de Nietzsche
Biologia e a Psicologia de Nietzsche Podem Explicar suas Preocupações Morais?
Nietzsche e o Mal
Nietzsche Contra Cristo
Nietzsche: filósofo ou psicólogo?
Nietzsche e a Tragédia
A Sexualidade de Nietzsche e as Relações com sua Filosofia
Crítica e Autocrítica: um problema da psicologia de Nietzsche
Nietzsche e o Autoengano Moral
Nietzsche e os Outros Filósofos da Moral
Nietzsche como Defensor da Escravidão: um paradoxo moral?
Considerações Finais
Referências
Um filósofo e um psiquiatra unem esforços para compreender a mente de Nietzsche em seus aspectos histórico-sócio-familiares e a eventual influência de sua psicologia - e problemas neurológicos - em sua obra.
As preocupações morais foram uma constante numa das mentes mais lúcidas do século XIX.
Mas seria tão sadia assim uma personalidade adepta do escravagismo, do antissemitismo, do despotismo político, das perversões sexuais “à la ménage à trois” e do incesto? Teriam suas reflexões ético-religiosas raízes puramente filosóficas ou veladamente ancoradas nos próprios dilemas personalístico-morais? O “narcisismo maligno”, demonstrado na fenomenal obra Ecce Homo, é apenas uma genial derivação poético-escatológica de uma alma superior ferida de vil desprezo mundano ou já eram os sintomas de uma doença cerebral que se anunciava num horizonte sombrio? E de que doença se tratava afinal? Neurossífilis, leucoencefalopatia tipo Biswanger, sequela psicótico-demencial de ictus apopleticus repetidos, bipolaridade complicada por uma doença aterosclerótica?
A genialidade filosófico-artística de Nietzsche é incontestável; não é o objetivo deste estudo vinculá-la, simplisticamente, a nenhuma pato-logia. Nosso estudo sobre sua família, infância, vida afetiva, relacional, seu funcionamento cerebral, seu momento histórico-sociológico, seu entourage, nada disso visa explicar re-ducionisticamente nem seu gênio, nem uma eventual maldade, nem uma eventual perversão/perversidade. O objetivo é tentar correlacionar equitativamente os diferentes fatores num conjunto ponderado e facilitado para o leitor(a). Para isso, como material de pesquisa, utilizamo-nos não só de suas obras filosóficas, mas, também, de diversos estudos biográficos e mesmo de documentos clínico-hospitalares disponíveis para pesquisa.
Editora | Átomo |
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ISBN | 978-85-7670-171-2 |
Edição | 1 |
Ano | 2011 |
Páginas | 172 |
Formato | 14 x 21 cm |
Idioma | Português |
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