Comunicação e Gestão Pública

Prefácio

Apresentação

Capítulo 1
Avaliação Governamental e Opinião Pública
Greiner Costa

Parte 1. Comunicação

Capítulo 2
Planejamento de Comunicação: a comunicação como ferramenta essencial da gestão pública e a elaboração do Plano de Comunicação
Celso José de Oliveira

Capítulo 3
Por Uma Nova Gramática Comunicacional: Estado, sociedade e políticas públicas
José Antonio da Costa Fernandes

Capítulo 4
Política, Sociedade e Meios de Comunicação de Massa: armadilhas e ilusões
Reginaldo Moraes

Parte 2. Gestão Pública e Comunicação

Capítulo 5
As Redes Sociais, as Crises e a Governança Pública
Eduardo Luiz Correia

Capítulo 6
Gestão de Crises no Setor Público
Greiner Costa

Capítulo 7
Gestão de Imagem
Aurea Regina de Sá

Capítulo 8
Guia de Sobrevivência: como enfrentar crises de imagem
Alessandro Paulo da Silva

Capítulo 9
Controle Social da Opinião Púbica na Sociedade do Espetáculo
Luis Fernando Vitagliano

Anexos. Para Saber Mais

O livro Comunicação e Gestão Pública foi organizado com textos de apoio didático elaborados, originalmente, para o Curso de Especialização em Estado e Gestão Pública, realizado em parceria entre a Fundação Perseu Abramo, a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e a Escola de Extensão da Universidade Estadual de Campinas.
Trata-se de uma obra que foi impulsionada pela observação da crescente complexidade das relações entre as ações dos governos e a formação de opinião pública mediada pelos meios de comunicação e pelas estratégias políticas dos atores sociais. Os textos que compõem o livro têm como objetivo problematizar os desafios decorrentes das percepções entre o que o poder público realiza, ou não, e o que a população percebe, entende, avalia positivamente, ou não.
Tais desafios são potencializados em um país como o Brasil, onde vigora grande desigualdade de renda e enorme concentração de poder da mídia, caso único nos países de maior porte e mais desenvolvidos. Esse fato produz gravíssimas consequências em razão da forma imprópria pela qual os proprietários dos meios de comunicação utilizam seus conglomerados empresariais para interferir na vontade das pessoas, em suas opiniões e julgamentos e, por esse caminho, também, no jogo político.
Com a progressiva ampliação dos direitos sociais, da efetivação de instituições democráticas e do estado de direito, a população vem aprendendo em muitos países a cobrar mais das autoridades constituídas, a protestar e a se rebelar contra procedimentos considerados não democráticos, concretizando um alargamento prático e simbólico do significado de cidadania.
O que leva a governar bem? O que significa fazer “boa comunicação”? É necessário compreender os obstáculos estruturais colocados para que a informação correta circule nas arenas públicas: as pessoas não têm como ter acesso direto ao que é ou não feito por uma equipe de governo, aos problemas, explicações técnicas, jurídicas e políticas sobre o que ocorre e o porquê de cada ação.
Agrava a crescente insatisfação da população com seus governantes o exercício de governo sem transparência, com participação restrita, sem o acesso e o controle público sobre a informação. Para os dirigentes político-partidários e para os quadros governamentais – garantir direitos de cidadania e justiça social, respeitando com-promissos legais e comportamento ético –, tem sido um compromisso dos mais difíceis de serem cumpridos.