Enéada III. 8 [30] - Sobre a natureza, a contemplação e o Uno
Plotino
A influência, direta e indireta, de Plotino (c. 205 – 270 d.C.) sobre a cultura ocidental ainda não foi mapeada com precisão. Já se disse, talvez sem exagero, que ele foi o verdadeiro mestre não apenas dos filósofos medievais, mas também dos modernos. Embora se considerasse apenas um exegeta de Platão e dos antigos sábios, Plotino –que recebeu no século XIX a alcunha de Neoplatônico – construiu uma obra altamente original, em que a experiência espiritual é indissociável da racionalidade, e que raro deixa indiferente aquele que dela se aproxima. Seus escritos foram editados por Porfírio, seu discípulo e amigo, que os intitulou Enéadas, “novenas”, por tê-los organizado em seis grupos de nove tratados. O tratado “Sobre a natureza, a contemplação e o Uno”, o oitavo da terceira Enéada, dentre vários célebres e de rica posteridade, é certamente um dos mais representativos da obra plotiniana.
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Tradutor(es) | José Carlos Baracat Júnior |
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Editora | Unicamp |
ISBN | 978-85-268-0715-0 |
Edição | 1 |
Ano | 2008 |
Páginas | 192 |
Formato | 16 X 23 cm |
Idioma | Português |