Esquizoanálise e esquizodrama: clínica e política

Platô 0
Problema da travessia da filosofia à clínica

Platô 1
Esquizoanálise e Esquizodrama
Esquizoanálise
Esquizodrama

Platô 2
Cartografia das intensidades: dispositivo e dimensão háptica
Dispositivo
Cartografia como método
Lógica das intensidades
Dimensão háptica

Platô 3
Desejo enquanto força: clínica e política
Tipologia das forças
Transmutação das forças e do desejo: klínica da diferença-repetição

Platô 4
Desejo e máquinas políticas: codificação, neoliberal e neofascista
Desejo e máquinas
Máquina de codificação: Estado, disciplina e psicanálise
Máquina neoliberal: axiomática do capital
Máquina neofascista – necroliberal
Klínica da produção-reprodução-antiprodução

Platô 5
Os devires e sua clínica
Devir e acontecimento
Devires-x
Klínica do devir

Platô 6
O Corpo sem Órgãos e sua clínica
CsO: concepções teóricas
Esquemas esquizoanalíticos
O CsO e a clínica esquizoanalítica

Platô 7
‘Estados alterados’ da consciência
Consciência
Modos conscienciais
Transição entre os modos conscienciais: klínica do caos-caosmos-desordem

Platô 8
Grupos e esquizoanálise
Grupo como agenciamento
Um duplo funcionamento?
Modelo grupal esquizoanalítico
Ansiedade, massa (Freud vs Lenin) e movimentos identitários

Platô 9
Questões de método para produção de vida em tempos de morte
Zeitgeist da morte
Movimentos para a produção de sendeiros
Devires-revolucionários

Referências

A Esquizoanálise é um campo transdisciplinar de saberes e práticas que tem como finalidade a potencialização da vida e a expressão da diferença, das multiplicidades e suas dissidências. É um campo singular em desenvolvimento no país, que a cada dia vem atraindo mais estudiosos/as e interessados/as.
Se a Esquizoanálise se aproxima mais de uma Filosofia, esta obra busca operacionalizar sua ‘migração’ ao campo da Psicologia, da intervenção social, dos diversos tipos de experimentações. Seu objetivo é trabalhar questões de método da Esquizoanálise para proporcionar pistas para a clínica, as artes e as instituições. Visa oferecer reflexões para uma clínica-política, com forte inspiração de uma de suas derivações: o Esquizodrama, inventado pelo saudoso Gregorio Baremblitt (1936-2021), e que é expressão de uma original Esquizoanálise latino-americana. Cada capítulo (platô) procura oferecer elementos conceituais e pragmáticos que inspirem intervenções e procedimentos clínicos e de criação. Eles não precisam ser lidos linearmente, e o/a leitor/a pode iniciar o livro pelo platô de seu interesse.
Esta obra não é apenas dirigida a estudiosas/os da Esquizoanálise, mas também a psicólogas/os, profissionais e pesquisadoras/es das Ciências Humanas e da Saúde que têm curiosidade em conhecer esse novo campo teórico e seus diversos modos de intervenção clínico-política. Mas, um alerta: o conteúdo apresentado aqui deve ser manejado com prudência, audácia e criatividade.