Sexualidade de mulheres com câncer de útero: horizontes e possibilidades

Prefácio

Apresentação

Capítulo 1
Corpo e Sexualidade
O corpo e a sexualidade na história – o olhar de Michel Foucault
O corpo e a existência da perspectiva de Merleau-Ponty
Adoecimento e sexualidade

Capítulo 2
O Corpo Feminino (Des)Sexuado no Trânsito da História

Capítulo 3
Política Nacional de Saúde da Mulher e Estratégias em Atenção Básica de Saúde

Capítulo 4
O Encontro com Mulheres Diagnosticadas com Câncer de Útero

Capítulo 5
O Mundo-vida de Mulheres com Câncer de Colo de Útero
Berenice
Constanza
Flora
Hera
Horizontes de sentidos desvelam o mundo-vida de mulheres com câncer de útero

Posfácio. Pós-modernidade e posicionamento existencial

Referências

Estudos nas áreas da Psicologia Fenomenológica, da Psicologia Ambiental, da Psicossomática, dentre outras, confirmam que o estresse, a somatização por conflitos psicológicos e existenciais podem levar à debilidade do sistema imunológico que, por sua vez, torna o indivíduo vulnerável a doenças oportunistas como as infecções e o câncer.
Todo indivíduo está sujeito a inúmeras variáveis: a genética, as condições socioeconômicas, psicológicas e do intelecto. Segundo o filósofo Merleau-Ponty, a esfera humana é uma espécie de "intermundo", o qual pode ser explicado como o contexto histórico, a simbologia, ou a verdade a ser construída, tudo que permeia a significação das coisas, apesar da subjetividade e dos paradoxos existenciais.
Nesse cenário, o livro, ora apresentado, é uma iniciativa que socializa os resultados da tese intitulada: Sexualidade e câncer de colo de útero: o corpo feminino adoecido na perspectiva de Maurice Merleau-Ponty, e ilustra, com base em uma mostra de mulheres em condições específicas, a complexa realidade de suas vivências e, sobretudo, as inter-relações entre sofrimento, adoecimento do útero e sexualidade.
A obra busca atingir não só a diversidade do público universitário, estudantes e pesquisadores das áreas correlacionadas, mas também chegar aos espaços de atendimento, local da escuta autêntica e do acolhimento do sofrimento humano, expresso em dores, desamores, dilemas, conflitos, entre outros.